Copa América no Brasil é cusparada na cara do povo | por Moisés Elias

 A Edição da Copa América 2021 vai ser no Brasil, dizia Twitter feito pela CONMEBOL, (Confederação Sul-Americana de Futebol), hoje, na hora do almoço. 

Lendo isso, me peguei atônito tentando entender qual o motivo para o torneio vir parar aqui, um dos locais menos seguros do mundo para se fazer qualquer tipo de evento neste momento, E também logo após três países recusarem a recebê-la: EUA, Colômbia e Argentina. 

Claro, esta resposta talvez eu nunca vá encontrá-la. Porém é inconcebível que tenhamos uma competição continental, que irá trazer delegações de nove países, para onde mais se morre por Covid19 hoje no mundo. 

A CONMEBOL nunca foi um exemplo de lisura e correção. Sempre priorizou seus lucros astronômicos explorando os desvalidos clubes sul-americanos. E Convenhamos: o produto Copa América é muito fraco. Não consegue vender emoção e representatividade, como a Eurocopa por exemplo. 

Talvez a saída para tal, seria uma unificação das Américas e apostar em um grande torneio –, envolvendo mais países do continente americano. Contando também com eliminatórias para selecionar os participantes e, com isso, agregar um maior valor à competição. 

Entretanto, essa discussão pode esperar algumas edições de nossa coluna para ser tratada. Hoje, miramos à desumanidade e a falta de sensibilidade das autoridades na condução do que mais importa: a saúde das pessoas. 

A CBF também foi devidamente citada no post. Pelo que me parece, fez bastante força para que a competição viesse para cá.  É devido que seja mencionado, que a “senhora” CBF, também não é “flor que se beije”, (usando-me de ironia para distorcer o ditado). Vide onde foram parar seus últimos dirigentes.

Chegamos até aqui com todos esses rodeios para tratar apenas de uma coisa: a imagem. A imagem é uma das coisas mais valiosas que permeiam uma empresa ou uma marca.

Primar para que a imagem de uma empresa seja relacionada a algo positivo é um desafio que profissionais de marketing e comunicação perdem seus cabelos tentando fazer, e por muitos anos a fio. 

Mais difícil do que atingir o imaginário das pessoas de forma positiva é manter-se assim. Hoje, mais do que nunca é necessário que as marcas sejam humanizadas e inseridas nos contextos que permeiam a sociedade. Ir na contramão é um caminho tortuoso. 

CBF, CONMEBOL e outras entidades ligadas ao futebol, estão sempre dando uma aula de como não agir na gestão de marca e imagem. Quem agradece são os especialistas do meio que estão sempre munidos de material em suas palestras.