A maior goleada do Brasil na Copa: a torcida!
Há muitos anos, a torcida que assiste aos jogos da Seleção Brasileira recebe comentários não muito agradáveis quanto à sua participação dentro dos estádios. “Eu sou brasileiro, com muito orgulho, com muito amor!” parecia ser um hino oficial da torcida, que sempre foi considerada desanimada, sem criatividade, pouco empolgante.
Há alguns anos, uma “semente foi plantada” com o intuito de mudar isto. A torcida chamada “Movimento Verde e Amarelo” foi criada, com o intuito de renovar a torcida nos jogos da Seleção, de fazer o “Eu sou brasileiro, com muito orgulho, com muito amor!” sumir um pouco, e inserir um novo conceito e forma de torcer.
Na última Copa, em 2014 (aqui no Brasil), já ouvimos alguns cantos diferentes, tipo o “mil gols, mil gols, mil gols, só Pelé, só Pelé…”, mas foi nesta Copa da Rússia que o negócio decolou.
Nestas últimas semanas, pudemos ver a torcida brasileira invadindo a Rússia (o Brasil foi o terceiro maior comprador de ingressos da Copa – mais de 72.000 bilhetes), e o time sendo recebido diversas vezes com festas, sinalizadores e muita música.
Algumas pessoas afirmam que o resgate de emoção pela Seleção Brasileira está ocorrendo, mas creio ser mais do que isto. Creio que um movimento que NUNCA tinha sido visto antes, nem mesmo nos tempos mais gloriosos, está se desenvolvendo.
E sabe o que isto significa? Significa que é hora de Instituição e Torcida caminharem juntos, de aproveitar a oportunidade, de valorizar este “cliente/torcedor” que está se dispondo a apoiar e aproximar cada vez mais os brasileiros da Seleção.
Seja com punição das corrupções na CBF, seja com menos politicagem, seja com maior investimento em nosso futebol, em nossas categorias de base, seja na total profissionalização do nosso meio esportivo. A hora de faz uma bela gestão de marketing é esta!
O Canarinho Pistola, o Movimento Verde Amarelo, a linguagem menos formal que a CBF tem utilizado em suas mídias sociais, tudo isto são pequenos, mas importantíssimos, passos para que a nossa indústria cevolua cada vez mais.
Fotos: CBF, Movimento Verde e Amarelo, Uol e Veja.
Um comentário
Diego Queiroz
A maior não, a única.