CASES | Clubes que pensam no torcedor

Em alguns momentos, os clubes parecem não perceber que o torcedor é, de certa maneira, mais que um cliente. A paixão que ele sente pelo clube dificilmente se compara à admiração que você tem por uma marca de refrigerantes, por exemplo.

Esta situação tem dois pontos distintos, duas formas que permeiam as atitudes dos clubes: 1. Já que o torcedor é apaixonado, o clube não precisa se esforçar tanto em cativá-lo, tratá-lo bem; ou 2. Já que o torcedor é apaixonado, o clube deve criar ainda mais situações de benefícios como forma de agradecer e valorizar este apoio quase que incondicional que recebe.

Acredite se quiser: Boa parte, se não a grande maioria dos clubes, pensa da primeira forma. E isto cria uma situação complexa de se trabalhar.

Afinal, qual é o cliente que voltaria em uma loja na qual ficou horas na fila, pagou caro pelo ingresso, não foi bem atendido quando foi comprar um lanche, e ainda viu os profissionais não se dedicarem no momento do trabalho? É… Penso que isto só ocorre no futebol.

Porém, mesmo com esta cultura ainda totalmente enraizada, é preciso pensar que a tendência é que isto mude. Os públicos nos estádios brasileiros já não são mais os mesmos, os preços dos ingressos afastam o fã do futebol, e o estatuto do torcedor está um pouco mais conhecido. Tudo isto, além do código de defesa do consumidor, é claro. Afinal, como já disse diversas vezes anteriormente: o torcedor é um consumidor – com todos os seus direitos garantidos.

Para encerrar de forma mais esperançosa, separei três cases nos quais os clubes agiram de forma positiva, pensando também no torcedor, trazendo ele para junto do clube. Não como um cliente qualquer, mas sim, como um verdadeiro sócio daquela marca.

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