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Amigos do Ronaldinho x Estrelas: quando a experiência não passa das quatro linhas

Quem vê pelo nome já sabe que um jogo desses promete – e muito – pelo aspecto técnico e, consequentemente, enche os olhos dos torcedores. Uma pena que o aspecto técnico seja o único pilar de sustentação da experiência ao acompanhar um amistoso desse nível.

Ainda que repleto de craques e personalidades como Falcão, Denílson Show, Sidão (goleiro do Sao Paulo), Whindersson Nunes e o próprio R10, o jogo pouco ofereceu em relação à experiência do torcedor no estádio do Pacaembu, assim como em ações de patrocinadores, que nada fizeram além de estampar suas marcas em placas de publicidade.

Para facilitar o balanço do que foi esse amistoso, listarei diversos tópicos que cercearam o espetáculo. Aqui vão eles:

– ATIVAÇÃO DE PATROCÍNIOS: Para não dizer que nada houve, uma empresa de seguros, cujo nome mal recordo, estampou sua marca em um material inflável junto a um carro da montadora Mercedes. E nada mais, além da simples exposição nas placas de publicidade ao redor do gramado e na voz do locutor oficial do estádio do Pacaembu;
– ALIMENTAÇÃO: produtos custando os olhos da cara. Só num estádio de futebol para um churros recheado custar a bagatela de OITO (isso mesmo, oito) reais, ou um copo de refrigerante 350 mL vendido a R$7,00;
– ENTRETENIMENTO: se me disserem que tocar pagode no pré-jogo e no intervalo implica em entretenimento, então parem o mundo que eu quero descer.

Este balanço pós-evento nada mais é que o reflexo do que ainda é feito em relação ao futebol como um importante ativo de lucros. No caso dos amistosos, dos jogos festivos, a diversão não ultrapassa as quatro linhas. E como fica o torcedor, que cada vez mais busca um espetáculo melhor? É para se pensar.

Estava no Pacaembu na ocasião ou acompanhou o jogo pela televisão? Conta nos comentários o que achou e aproveita pra deixar seu ponto de vista sobre os tópicos aqui abordados.

(Foto: Ibrahin Mohamed Chahine)

Um comentário

  • Paulo

    Sinceramente, assistir a um jogo desse pela televisão ou, pior ainda, no estádio, é não ter o que fazer mesmo. Ou melhor ainda, é não ter vergonha na cara pois, além de deprimente e constrangedor ver no que se transformaram antigos ídolos, salvo rarissimas exceções, é um evento caça níquel de extremo mau gosto.

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